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Aspectos fundamentais na colheita para produção de silagem

  • polilonasmarketing
  • 11 de mai. de 2021
  • 3 min de leitura

A etapa da colheita é um dos momentos críticos na produção de silagem e deve ser corretamente planejada com objetivo de reduzir estas perdas.


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A produção de silagem é um processo que envolve perdas, desde a colheita, fermentação, retirada do silo, até o fornecimento aos animais. Dados da literatura, apontam que as perdas em uma boa silagem variam de 5 a 10%, ao passo que silagens de má qualidade apresentam perdas de 25 a 50%.


A etapa da colheita é um dos momentos críticos na produção de silagem e deve ser corretamente planejada com objetivo de reduzir estas perdas.


Quando se fala de colheita de grãos para a produção de silagem, tem dois fatores que definem se essa colheita será ou não eficiente:

- Umidade da cultura;

- Tipo de colhedora.


Umidade da cultura

Quando se colhe a cultura com baixa matéria seca, ou seja, inferior a 30%, ocorrerá a proliferação de microrganismos indesejados, ou seja, a fermentação não será adequada. Além disso, ocorrerá a produção de efluente (chorume).


Por outro lado, quando se colhe a cultura com alta matéria seca, acima de 40%, a colhedora terá dificuldade para picar essa cultura, levando à dificuldade de realizar a compactação. Essa cultura será menos densa, que terá muito risco de deterioração aeróbia, principalmente em silos abertos.


Dessa forma, existe uma faixa ótima de umidade da colheita para a produção de silagem que é de 30% a 40% de matéria seca.


Colhedora

O tipo de colhedora, bem como os ajustes feitos nela, são importantes também no momento da colheita da cultura.


A colhedora tem três funções:

- Captar a forragem no campo;

- Promover a picagem;

- Lançar até a unidade transportadora.


Dessas três funções, a picagem é o aspecto mais crítico, pois é ela que define o quanto de substrato será liberado para que os microrganismos realizem a fermentação. Além disso, o tamanho da partícula define o potencial de compactação dessa massa de densidade final. Por fim, a picagem da forragem define o consumo e a digestão desse alimento.


O mercado brasileiro possui diversos tipos de colhedoras que variam de acordo com o tipo de cultura que são capazes de colher, com os modelos, se são ou não tracionadas por tratores, entre outras características técnicas. Mas independente do tipo de colhedora, o importante é picar muito bem a forragem de um modo bastante homogêneo.


No painel abaixo, observa-se partículas longas, mal picadas e desuniformes:


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Já no painel abaixo, observa-se que as partículas são pequenas e uniformes, que é o que se espera que a colhedora faça:


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Na foto abaixo, observa-se o correto e o incorreto:


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O que leva a colhedora a ter uma picagem correta ou incorreta? Principalmente os ajustes de distância entre faca e contra-faca e afiamento das facas. Esses dois ajustes são essenciais em qualquer colhedora.


Quando se faz a colheita em culturas que têm grãos, como milho, além de ter a uniformidade e as partículas pequenas, também é necessário quebrar os grãos, para aproveitar o amido que está dentro deles.


Na foto abaixo, os grãos foram separados da porção vegetativa e o que se nota é que a forragem foi adequadamente picada em termos de uniformidade, mas tem muitos grãos que estão inteiros:


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Como observar se os grãos foram adequadamente quebrados?


Para isso, deve-se recolher uma amostra do vagão forrageiro no momento da colheita e colocar essa amostra em uma bacia ou balde com água. Após o conteúdo da amostra estar umedecido, a porção vegetativa vai boiar e os grãos, que são mais pesados, vão decantar, ficando no fundo da bacia.


Após a remoção de toda a porção vegetativa, escorre-se a água e observa-se como estão os grãos. É importante destacar que o ideal é que o grão seja picado pelo menos em quatro partes para que possa ser melhor aproveitado pelo animal.

 
 
 

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